Em um corpo de gaivota, dois seres humanos inquietos, encontraram um lugar onde suas almas se refugiaram.
Se o voo representava liberdade e escapismo, a prisão simbolizava a opressão e os traumas que todos enfrentamos
O céu, vasto e infinito, representava as possibilidades, e a terra, com suas fronteiras e limitações, era o lembrete de sua realidade.
Ambas sentiam-se como sombras no mito da caverna, uma alusão à história de Platão em que os prisioneiros, acorrentados em uma caverna, enxergam apenas sombras projetadas na parede e acreditam que essa é a realidade.
Através desse corpo compartilhado, existe outra forma de voar, acima dos problemas e restrições que a sociedade e suas experiências lhes impuseram.
Enquanto voavam juntos, conversavam sobre o voo e a prisão, o céu e a terra, e como esses elementos se relacionavam com suas vidas.
Esses dois seres, sempre se pensaram luz, símbolo de força e esperança. No entanto, suas experiências os transformaram em sombras, uma representação de como a sociedade os assuntos via e tratava.
No entanto, nesse corpo de gaivota, elas encontraram uma maneira de se conectar, compartilhar suas histórias e encontrar força uma na outra.
Juntas, perceberam que, embora pudessem ter sido tratadas como sombras, ainda tinham o poder de se tornarem luz novamente.
Talvez tentando voando acima dos desafios e limitações, elas poderiam transcender suas experiências e encontrar uma nova compreensão do que significa ser verdadeiramente livre.
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