O que leva à demissão de Claudine Gay, a primeira mulher negra da presidência da Universidade de Harvard nos Estados Unidos?
Essa é uma reflexão que faço na minha coluna da Folha de S.Paulo. Eis alguns excertos.
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A renúncia de Claudine Gay à presidência da universidade de Harvard, depois de ter sido a primeira mulher negra a ascender a essa posição, nos 388 anos de história de uma das mais prestigiadas universidade americanas e mundiais, não é apenas um mero incidente acadêmico. é reflexo evidente de mudanças estruturais que assolam nosso tempo.
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Será que esta crescente mediatização (e consequente politização) das instituições acadêmicas, outrora baluartes do saber e da imparcialidade, está tornando-as permeáveis aos caprichos da política e aos jogos de poder?
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A história de Claudine Gay serve de crucial lembrete: o progresso verdadeiro é alcançado não apenas através da inclusão de diferentes vozes, mas também pela manutenção incansável de princípios éticos e morais.
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