Os sentidos se entrelaçam, tecendo a trama poética,
Conexões invisíveis e inefáveis, derramando-se em versos.
O primeiro sentido, a visão, captura a luz,
Pintando a tela do poema com imagens e cores vivas,
Metáforas e símiles descrevem paisagens e momentos,
Tornando tangível a beleza que apenas os olhos podem ver.
O segundo sentido, a audição, escuta o sussurro do vento,
O som das palavras e a melodia das frases,
Ritmo e rima ecoam como música em cada estrofe,
Harmonia e dissonância, a cadência do verso flutua.
O terceiro sentido, o olfato, inala os aromas,
Perfumes e odores evocam memórias e emoções,
A doçura das flores, a umidade da terra,
A poesia respira, carregada de essências e sutilezas.
O quarto sentido, o paladar, saboreia as palavras,
Doçura e amargor, um banquete de sentimentos,
A textura das sílabas e o gosto das emoções,
Compartilhando sabores e experiências, nutrindo a alma.
O quinto sentido, o tato, sente a textura da vida,
O toque do amor, a aspereza da dor, o calor da paixão,
Cada verso acaricia ou arranha, despertando sensações,
A pele do poema, pulsante e viva, nos convida a tocá-la.
O sexto sentido, a intuição, transcende os limites físicos,
Conecta-se ao inefável, ao indizível e ao mistério,
A poesia fala à alma, revelando verdades ocultas,
Guiando-nos por caminhos de autoconhecimento e revelação.
E assim, os seis sentidos se entrelaçam,
Unidos pela força do poema, a arte de sentir e expressar,
A rede que nos conecta, um universo de emoções,
Encontrando a humanidade através da poesia e de seu encanto.
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