Ao atribuir autorização de residência automática a falantes de português pertencentes à comunidade de países de Língua Portuguesa, Portugal estaria concedendo o direito de residência e trabalho em Portugal aos cidadãos desses países, sem a necessidade de visto ou autorização de residência.
É importante mas, isso não cria de imediato uma cidadania da língua em si
A ideia de uma cidadania da língua é mais ampla e se refere à ideia de que a língua pode ser um elemento de identidade e coesão social que transcende as fronteiras nacionais. Nesse sentido, a cidadania da língua seria uma forma de reconhecer e valorizar o papel da língua como patrimônio cultural compartilhado por um grupo de pessoas, independentemente de sua nacionalidade ou local de origem.
Para promover a cidadania da língua, seria necessário investir em políticas que valorizem e promovam a diversidade linguística, reconheçam a importância das línguas minoritárias e incentivem o aprendizado de novas línguas. Isso poderia ser feito, por exemplo, através da criação de programas de intercâmbio cultural e linguístico, da promoção de eventos culturais e educacionais, e do desenvolvimento de políticas linguísticas que incentivem a pluralidade linguística e cultural.
Portanto, embora a atribuição de cidadania automática possa ser um passo importante para a integração de diferentes comunidades linguísticas, ela não é suficiente para criar uma cidadania da língua. Isso requer um compromisso mais amplo com a promoção da diversidade e do diálogo intercultural
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