No princípio é sempre a voz,
Um murmúrio antigo,
A chama que se ergue,
Um sussurro que nasce do vento.
Depois o gesto,
A elegância do gosto,
Os traços invisíveis
Que desenham o destino.
O ritmo,
E nele, os silêncios,
Em que a palavra se esconde,
Onde o tempo suspira.
Mas é a voz que ensina,
Que incendeia o desejo,
A vontade de um beijo,
A memória de um abraço.
É sempre a voz,
Mesmo quando o eco se perde,
Mesmo quando o mundo emudece.
A voz é o princípio,
O gesto é a promessa.

É sempre a voz
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