Gigante de amor

Tu não cabes na vida, Pedro, nem a vida cabe em ti.

Ela é pequena para teus gestos largos, para tua generosidade que transborda em cada palavra, em cada abraço.

Tu és presença, Pedro, presença que ilumina, aquece e cuida. Como se, ao teu lado, a vida ganhasse novas dimensões, como se fosse insuficiente ser apenas isso — vida — e precisasse ser mais, porque contigo ela é.

Tu amas viver, e isso está em cada riso, em cada momento de leveza que crias ao teu redor.

Mas, mesmo assim, sinto que a vida, por maior que seja, não te contém. Há algo em ti que transborda e vai além, como se o mesmo universo fosse uma sala pequena para alguém tão imenso.

És maior que a vida, Pedro, porque em ti cabe mais do que ela pode dar: cabe a amizade verdadeira, o carinho cuidadoso e uma alegria que não conhece barreiras.

E é assim que és, meu amigo: beleza que é força, simplicidade que é  virtude. Gigante de amor.


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