O sol que brilha solta um riso
nos cabelos vivos de uma estrela
A vida chega e eu não resisto
Invento as rimas só por vê-la
O chão murmura histórias soltas
E o tempo dança à luz que vela
versos são feitos linhas tantas
Que o mundo escreve uma aquarela
Um sopro vento abraça o dia
E todo o céu se pinta em cores
No silêncio mora a melodia
E o instante floresce de amores
A terra gira, o riso insiste
tudo respira não se perde
No poema vivo só existe
a força que o espaço estende.
Cabem aqui os segredos que mais ninguém sabe, nem ninguém viu
As formas, as normas, as cores, imagens de fora, que a vida traz
Fortaleza, 11.dez.2024
As outras palavras na melodia luso brasileira de Lucas Argel com a Cátia (que é a garota nao) que surgiram quando encontrei a curadora a portuguesa Ângela Berlinde
Comente