A extrema direita, promete uma “peixeirada” na cerimônia de boas vindas que o parlamento português dedica ao Presidente do Brasil no dia da Liberdade, mas será que as declarações de Lula sobre a guerra da Europa são assim tão graves?.
Lula foi à China, falou da Ucrânia e da Rússia. Não condenou a invasão de Putin como a Europa queria e promete trazer ainda mais polémica para a cimeira Portugal x Brasil que esta sexta-feira se inicia
Para tristeza dos incondicionais, de um lado e de outro, do Chega ou do Bloco, em uma coisa Lula e Bolsonaro convergem: na falta de censura a Putin.
É verdade que “as nações não têm amigos, apenas interesses”; e que a necessidade opera milagres. Mas será que os fertilizantes, de que o Brasil tanto depende, explicam tudo? Explica.
Moscovo é o sexto fornecedor geral de Brasília (7,9 mi USD) — por conta dos adubos; mas o Brasil pouco exporta para lá e esse desequilíbrio obriga a manter a boca mais fechada.
Mas o que é mais importante concluir do que Lula diz, não tem diretamente a ver com a guerra na Ucrânia.
O mais relevante é perceber que o Brasil está de volta à cena internacional e deixa claro que vai vestir a roupa que melhor serve aos seus interesses de potência global, independentemente de amizades ou ideologias.
Neste caso, é outra vez a economia, estúpido!
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