Em um momento decisivo para o planeta, a Unesp transforma ciência em ação ao reunir especialistas, pesquisadores e formuladores de políticas no 1º Encontro Unesp: Perspectivas para a COP30, em São Paulo. Mais do que antecipar os debates da conferência mundial do clima que ocorrerá em novembro, em Belém, o evento reafirma o papel estratégico da universidade pública como força intelectual e territorial na construção de soluções sustentáveis para o Brasil e o mundo.
“A universidade está sintonizada com o melhor do saber universal e com a sociedade brasileira?”
Darcy Ribeiro
Em um país que abriga a maior floresta tropical do mundo, onde o desmatamento ainda lidera o inventário de emissões de carbono, a Unesp ergue a voz com a autoridade de quem pesquisa, conhece o território e forma gerações comprometidas com a transformação.
Com 18 palestrantes em quatro painéis estratégicos, o encontro não apenas antecipa os temas da COP30, como reinterpreta o papel da universidade pública como epicentro da regeneração ambiental.
A Unesp não é uma ilha de saber: ela é uma rede. Presente em dezenas de cidades paulistas, conectada com a vida do campo, das águas e das periferias urbanas, a universidade traduz a ciência em políticas públicas, a pesquisa em impacto social, e a formação em cidadania climática.
Ao inaugurar seu Escritório de Sustentabilidade e lançar este evento preparatório, a instituição assume com clareza seu papel como consciência crítica da sociedade brasileira.
1º Encontro Unesp: Perspectivas para a COP30
Terça-feira, dia 1º de abril de 2025, 9h às 16h, auditório da Escola Paulista de Magistratura, Rua da Consolação, 1483, São Paulo.
JORNAL DA UNESP
A entrada é gratuita, mas é necessário fazer inscrição prévia até o dia 27 de março, ao meio-dia, por meio da página oficial do evento
Em um mundo de incertezas geopolíticas e negacionismos ressurgentes, a ciência brasileira — quando fala com voz clara, como agora — ilumina caminhos. A COP30 em Belém pode ser histórica, mas sua força dependerá do enraizamento local e do envolvimento da inteligência nacional.
E nesse processo, a Unesp está — com razão — na vanguarda.
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