Nuno em paz

Não te conheci o respiro,
Nem o som. Só as palavras,
Transparentes como o fundo do mar para os afogados,
Apanhando o crepúsculo,
Enquanto as luzes continuavam se acendendo nos autocarros
E a cidade se enchia de um ar diferente

Nas sombras do silêncio, tua voz ecoa,
Nas linhas do tempo, tua presença flutua.
A vida, com suas perdas e seus ganhos,
Sua mais que perfeita imprecisão,
Os dias que contam quando não se espera

Em teus versos, um universo se desdobra,
Sutis, como a brisa que acaricia a pele.
É isto o amor: ver-te mesmo quando te não vejo,
Ouvir tua voz que abre as fontes de todos os rios,
Mesmo esse que mal corria quando por ele passámos

Nuno, em paz
Tua arte, um sopro suave,  eterno legado.
Em cada linha, sussurro, segredo revelado,
Nas entrelinhas, o infinito em teu verso, eternizado.

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